A Tribo de Levi e sua ordem
Texto 4 de 5
"Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las" (Gl 3:10).
Nesta carta aos Gálatas, Paulo fala a respeito das obras da lei, essas obras eram feitas por imposição do templo e sobre pena de morte e maldições, não era uma caridade feita por amor, mas sim, eram feitas por obrigação e sobre a coação da lei e dos templários Cristo veio mudar tudo isso e nos trouxe a doutrina de uma Nova Igreja e a principal lei desta igreja é o Amor. Paulo fala que estão de baixo de maldição todas as pessoas que estão de baixo das Leis mosaicas, mas por quê? Por que é impossível cumprir as leis de Moisés sem tropeças nelas, então é perigoso demais tentar viver de baixo das leis de Moisés.
Nesta carta aos Gálatas, Paulo fala a respeito das obras da lei, essas obras eram feitas por imposição do templo e sobre pena de morte e maldições, não era uma caridade feita por amor, mas sim, eram feitas por obrigação e sobre a coação da lei e dos templários Cristo veio mudar tudo isso e nos trouxe a doutrina de uma Nova Igreja e a principal lei desta igreja é o Amor. Paulo fala que estão de baixo de maldição todas as pessoas que estão de baixo das Leis mosaicas, mas por quê? Por que é impossível cumprir as leis de Moisés sem tropeças nelas, então é perigoso demais tentar viver de baixo das leis de Moisés.
Ninguém melhor de que Paulo para ensinar sobre as Leis de Moisés, ele era um bom conhecer das leis judaicas, ele foi ensinado por um mestre e doutor da lei: “Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo, mandou que por um pouco levassem para fora os apóstolos” (At 5:34); “Quanto a mim, sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje Sois” ( At 22:3).
Em baixo segue a explicação de um texto usado na justificação da cobrança do dízimo:
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas” (Mt 23:23).
Vemos que Cristo esta dirigindo Suas palavras aos escribas e fariseus, que são da casta judaica e não a pagãos e gentios. É muito importe ler esses textos em seu contexto e não pegar algumas palavras da sagrada escritura e dela fazer uma doutrina, por que assim cometeremos adultério!
E outro texto que também é usado para justificar a cobrança do dízimo está em Hebreus
“E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão” (7:5).
E neste texto temos ainda uma luz mais forte que nos permite uma nítida visão:
Das doze tribos de Israel uma ficou incumbida de organizar e estabelecer a ordem no templo, por ordem de Deus. Este grupo sacerdotal descende de Jacó, que é a tribo de Levi, só estes tinham ordem de Deus de tomar ou cobrar o dízimo do povo, ou seja, de seus irmãos. Sendo que as outras onze tribos de Israel, também filhos de Jacó, essas não podiam tomar dízimos, mas somente os Levitas que eram do tronco de Arão. Seque abaixo o quadro genealógico desta descendência:
Segue abaixo outro texto:
“E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive” (7:8). Mencionam esse texto mais como sempre, fora de contexto. Está claro que Paulo esta se referindo aos Judeus Levitas (homens que morrem), por que só eles podiam tomar dízimos, e não qualquer homem como é colocado nos púlpitos cristãos. E a seguir fala ele sobre Melquisedeque, O Grande Rei, que forjou um corpo temporário para viver entre seu povo.
Para não ficar muito extenso colocarei os textos que falam sobre a lei e a graça no texto 5 de 5 da A Lei e a Graça. Por ora falarei sobre esse texto de Paulo e os demais textos ficaram em outra postagem, mas seguiram sem minhas observações.
“Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus” (Hb 7:18,19).
Busquei a palavra ab-rogago em um dicionário para que fique uma melhor compreensão:
• Ab-rogado - consideramos que a ab-rogação e a renovação total da lei, substituída por uma nova lei.
• Ab-rogação e o ato de ab-rogar, ou seja, de anular, de caçar, de revogar; de suprir
Depois que Paulo fala a respeito da anulação da lei mosaica feita por Cristo, fala também ele, da inutilidade da lei, que ela não levou ninguém ao conhecimento de Deus, nem a perfeição. Por isso vem a nós uma nova compreensão da lei através do amor, que devemos cumprir apenas os Seus únicos dois mandamentos que esta em Matheus 22: 37 e 39, e com esse amor voluntário e zelo despretensioso, cumprir todos os 12 mandamentos de Nosso Senhor e Mestre.
Encontrei algo muito curioso e de suma importância no livro o Dízimo e a Graça de Antonio Vergílio Vicente, por isso colocarei mais um trecho deste livro:
“A doutrina do dízimo é anti-bíblica para o cristianismo. Temos registros em mãos, os quais dizem que a Igreja só começou a cobrar dízimo por volta do ano 600 d.C. Sabemos que nessa época parte de sua administração já havia se corrompido, devido a alguns maus obreiros que à ministravam. Paulo, prevendo coisas deste tipo, instruiu os anciãos da igreja de Éfeso, dizendo: “Porque eu se iisto: que depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis que não perdoarão o rebanho” (At 20.29). No versículo 33 ele justifica-se: “De ninguém cobicei a prata,nem o ouro”. Sabia ele que, quando os lobos entrassem na administração da Igreja, iam cobiçar prata e ouro. Nessa cobiça forçam até os pobres necessitados a praticarem a lei do dízimo (Mt 23.4). Seus objetivos são de buscar glória material para serem ricos e de nada terem falta (Ap 3.17-18).” (Você poderá obter o livro O DÍZIMO E A GRAÇA pelo site http://www.odizimoeagraca.com/).
O apóstolo Paulo em suas muitas cartas não citou nada a favor do dízimo, nem disse em suas perseguições que estava sendo perseguido por tomar dízimo ou defender o mesmo, nem ele e nem os fieis discípulos de Jesus Cristo. Mas sim, deixou ensinamentos sobre dar voluntariamente algo para os santos de Deus: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar” (1Co 16:2). E a ação dos cristãos e discípulos daquela época era bem diversa dos cristãos de hoje. Suas propriedades eram vendidas e eram repartidas com aqueles que nada tinham: “E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração” “(At 2:44-46).
No texto de Antonio de Virgílio, lemos que existem registros que provam que o dízimo só começou a ser Cobrado depois de 600 anos da morte de Nosso Senhor Jesus, então, nem os doze apóstolos, nem o apostolo Paulo, tomaram dízimos... Por quê? Muitos deles andaram com o Mestre e escutaram elevados ensinamentos de Sua Boca, e muitas outras diretrizes a respeito de diversos assuntos. E aqueles que não andaram com o Cristo, tinham ali, os apóstolos incorruptíveis e com a doutrina fresquinha, dando um bom testemunho de Sua vontade. Mas depois da morte dos mesmos, a doutrina veio declinando e sofrendo pequenas alterações, alterações essas feitas por homens cobiçosos e que não tinham o Espírito da Doutrina Celestial:
“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição” (2Pe 2:1).
O joio foi semeado com a boa semente no campo, e caso não aja uma atenção regular dos lavradores, logo ele se espalha, dando muito trabalho para o Dono do campo e para seus operários. Assim foi o joio sendo semeado entre os trigais, e logo ele mostrou a sua assombrosa presença. A penetração de falsos profetas na igreja é inevitável, muitas pessoas entram com boas intenções nas igrejas, mais acabam sendo vencido pela carne e seus desejos de conforto e poder e logo cometem prostituição, vendendo a doutrina (igreja) por algumas moedas.
Fim da quarta parte
A Paz irmãos e saúde, não a paz que o mundo oferece, mas sim, a Paz interna que só Cristo em nós pode proporcionar Amém.
Leia texto 2 de 5 http://www.cajhado.blogspot.com.br/2010/12/lei-e-graca_13.htmlLeia texto 3 de 5 http://www.cajhado.blogspot.com.br/2011/01/lei-e-graca_02.html
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