“Precisamos deixar ser guiados pela força majestosa do amor, e por esse Amor, o Pai Celestial se manifestara a outrem, iluminando os recônditos escuros que existem no coração do homem... Fazendo-o feliz, livre e eterno”. Amém
“Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer" (1Co 1:10).

domingo, 2 de janeiro de 2011

A Lei e a Graça

O DÍZIMO E A GRAÇA

Texto 3 de 5

      Mais então como montar um sistema religioso sem a Cobrança do DÍZIMO? Na cabeça deles é uma coisa impossível (falo isso porque já ouvi menções desse tipo), mas a pergunta é essa: Quem deu ordem para que fosse montado um sistema religioso semelhante ao de Jerusalém? Vemos diversas diretrizes a respeito do sacerdócio Levítico, e o sacerdócio cristão também tem suas diretrizes, mas são elas completamente diferente uma da outra.

Há menções do Dízimo antes de ele ser imposto como mandamento:

"E o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) até ao Vale de Savé, que é o vale do rei. E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo (Gn 14:17, 20).

       É explicado que tipo de Dízimo deu Abraão em Hebreus 7:4. Então temos que tomar cuidado para não engolir uma defesa da cobrança do Dízimo, sem observar Hebreus 7:4: “Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos”.

      Ensinam que Abraão dava um Dízimo regular, coisa que o texto não confirma. Então quando lemos Hebreus 7:4, vemos que Abraão deu o Dízimo dos despojos de uma guerra e somente da guerra. Porque assim era feito aos reis de todos os países, quando um exército vencia uma batalha era o rei de seus pais presenteado com uma parte dos despojos da guerra, e vemos também isso em filmes e na própria história, e assim também foi com Melquisedeque, que era Rei e Sacerdote.

Colocarei uma observação de Antonio Vergílio Vicente, que extrair do livro O DÍZIMO E A GRAÇA:

      “Quanto ao Dízimo, por ser o imposto de renda da nação, observamos que só foi devidamente cobrado pelas autoridades eclesiásticas, durante o tempo em que o ministério religioso era incorporado ao Estado, ou seja, unificado à administração política.

Por esse motivo Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, porque Melquisedeque não era somente sacerdote, mas também era rei (Gn 14.18 ; Hb 7.2).

Melquisedeque também governava o país. O dízimo sempre foi o imposto de renda da nação; uma parte era para a administração sacerdotal, outra se destinava à administração política, muito usada na “Assistência Social”.
(Você poderá obter o livro O DÍZIMO E A GRAÇA pelo site http://www.odizimoeagraca.com/).

Temos outro texto que fala a respeito do Dízimo antes da lei:

“E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo” (Gn 28:22).

      Vemos que voluntariamente Jacó oferece o Dízimo de tudo que ele vier a receber de Deus a partir daquele momento. O Dízimo que dará Jacó será uma oferta voluntária, ele fez um voto espontâneo sem um mandamento de Deus. Porque Deus mostrou para ele em sonhos o que seria posse dele, e ele espontaneamente assim que acordou ofertou a Décima parte daquilo que Deus a ele daria (Gn 28:12, 16).

      Não havia na época dos patriarcas uma imposição ou lei sobre o Dízimo, porque a lei sobre o Dízimo só veio depois do monte Sinai em Levítico 27:30-34

E em nenhum lugar antes de Levítico 27:30-34, e mencionado o Dízimo como lei e mandamento do Senhor.

Colocarei mais uma elucidação de Antonio Vergílio Vicente que extrair do livro o Dízimo e Graça:

      “No capítulo 3 do livro de Malaquias, a Palavra de Deus faz menção da contribuição do povo da Lei mosaica, e também da contribuição do povo da Graça (do cristianismo). Nota-se, que antes da Palavra de Deus exigir a cobrança do dízimo para o povo da Aliança Levítica, impondo a sua prática sob pena da maldição da Lei (Ml 3.8-10), profetiza o fim do dízimo e a liberdade de contribuição para o cristianismo (Malaquias 3.1-5). No versículo 3 diz: trarão ofertas em justiça, e no versículo 4, que a oferta será agradável ao Senhor como nos dias antigos, como nos primeiros anos. Esses dias antigos e os primeiros anos mencionados neste versículo referem-se à saída do povo do Egito, aos primeiros anos da caminhada; pois, sabe-se, que nesse tempo não era aplicada a cobrança do dízimo. Segundo a Bíblia, a ordenança dos dízimos já havia sido promulgada, mas a sua prática só começaria após a entrada na terra prometida (Dt 26.1-12). Até então, eram feitas ofertas espontâneas (Ex 36.2-7; 35.4-29; Nm 7.1-8; 31.48-54). Porém, o povo contri-buía com tanto amor e com o coração tão voltado para a obra de Deus, de maneira que sobejavam ofertas. Algumas vezes, Moisés tinha que pedir ao povo que parasse de contribuir (Ex 36.5-7)”.

(Você poderá obter o livro O DÍZIMO E A GRAÇA pelo site http://www.odizimoeagraca.com/).

Ordem de Deus a respeito do Dízimo:

      Os levitas deveriam levar aos sacerdotes o dízimo dos dízimos, conforme a ordenança da Lei (Nm 18.26-28).

Só os levitas deveriam tomar dízimos do povo Judeu.

      Da tribo de Levi saíram os sacerdotes que receberem a ordem de tomar Dízimos, e somente eles tinham autoridade para tanto, e só tinham que tomar o dízimo de seus irmãos, os Judeus, ou daqueles que se convertessem ao judaísmo.
  
      “Os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão” (Hb 7:5 E). Neste texto de uma das cartas de Paulo aos Hebreus, ele fala um pouco a respeito da ordem da velha aliança, e que só os Levitas que saíram do tronco de Arão poderiam tomar dízimos. Paulo fala a respeito da velha e da nova aliança, e percebam que no texto que Paulo fala sobre o dízimo de Abraão, logo ensina ele como era cobrado ou tomado o dízimo do povo pelas leis de Moisés:

“Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos. E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão” (Hb 7:4,5).

“E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive” (Hb 7:8). Muitos pregadores quando fazem a cobrança do dízimo, mencionam essa pequena parte do texto, mas não lêem o texto inteiro, que diz: que só os levitas tinham ordem de tomar dízimo de seus irmãos (Hb 7:4,5).

Paulo segue falando a respeito do sacerdócio Levítico:

“De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?” (Hb 7:11 )

“Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei” (Hb 7:12). Aqui mais uma vez ele fala sobre a mudança da lei.

“Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar” (Hb 8:13).

“Mas agora alcançou Ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas” (Hb 8:6).

“Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda” (Hb 8:7).

      "Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança, não segundo a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; Como não permaneceram naquela minha aliança, Eu para eles não atentei, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que depois daqueles dias Farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo” ((Hb 8:8,9,10).

“E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel” (Hb 12:24).

      Todos os sacerdotes do povo escolhido eram levitas, isto é, descendentes de Levi por Coate (segundo filho de Levi), e Arão.

      No tempo de Davi, toda a família achava-se dividida em três classes, cada uma das quais estavam subdivididas em vinte e quatro ordens. A primeira classe estava a serviço dos sacerdotes; a segunda formava o coro dos cantores do templo; a terceira constituía o corpo dos porteiros e gradas do templo ( ICr 24,25,26).

       Para sustentar todos esses homens, tinham-lhes sido concedidas quarenta e oito cidades, como uma faixa de terra em volta de cada uma delas; e tinham, também, o dízimo de todos os produtos e gado do país (Lv 27.30; Nm 35.1 a 8); desse dízimo cabia aos sacerdotes a décima parte. Além disso, todos os levitas participavam do dízimo dos produtos, que geralmente o povo tinha de empregar naquelas festas, para as quais eram eles convidados (Dt 14.22 a 27).

“Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar” (Hb 8:13).

Fim da terceira parte

      A Paz irmãos e saúde não a paz que o mundo oferece, mas sim, a Paz interna que só Cristo em nós pode proporcionar Amém.

Um comentário:

malagutti disse...

Otimo eu já tenho livro de Antonio Vergilio.E muito bom, que todos os bons crentes os das boas novas, verdadeiros cristão pode comprar que eu assino embaixo;